quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

PETER...DUAS OU TRÊS COISAS SOBRE A PRIMEIRA LIGA.

Sr. Presidente do meu time,
ontem não foi um bom dia, mas, pode ter sido o dia D de uma nova era para o Fluminense F.C.
A briga entre Fla-Flu e a quadrilha do Eurico teve um novo round: o novo e arbitrário regulamento da FERJ que praticamente inviabilizou a 1ªLIGA. Felizmente, nossos aliados deram claro sinal de apoio aos dois clubes cariocas e ao que tudo indica estão dispostos a dividir a bola com a própria CBF, organização tão desmoralizada quanto a FERJ, co-reponsável pelos 7x1 que macularam a mais brilhante trajetória de um time de futebol na face deste planeta...a corrupção e a manipulação dos campeonatos, o favorecimento descarado alguns em detrimento de outros, a submissão aos interesses da televisão, a alteração artificial dos rankings, etc.
Se realmente os nossos aliados estiverem dispostos a uma verdadeira moralização do futebol brasileiro, a uma profunda transformação, é necessário que essa 1ªLIGA radicalize sua proposta. Não pode mais ser apenas um torneio regional que substitua os Estaduais falidos. Tem que ser um verdadeiro divisor de águas no futebol brasileiro.Tem que ter um alcance que desconcerte os paradigmas burocratizados e repetitivos do nosso futebol. Tem que profissionalizar de fato. Há de se criar "O NOVO", que leve de volta aos estádios aqueles torcedores entediados com a mesmice de nossos campeonatos.
Aproveitando a sua aproximação com o mercado norte americano, onde o profissionalismo é levado às últimas consequências, e onde existe um interesse manifesto de implantação do soccer, como esporte preferencial da população latina,   por que não fazer um CAMPEONATO INTERAMERICANO, incluindo times do hemisfério norte  (EEUU, Canadá) e talvez times uruguaios que também precisam expandir seu mercado? Aí sim, teríamos algo novo, com potencial globalizado com poder para enfrentar a FERJ, CBF, FIFA e toda a camarilha que se apoderou do futebol.
Uma boa negociação com ESPORTE INTERATIVO, ou algum outro canal que se interesse, pode tornar isso viável.
Como se diz aqui em Minas: se o burro passar selado e você não montar, ele pode não passar de novo.  
 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

FELIZ ANO QUE VEM

Os melhores times que já vi na minha vida subiram das divisões de base quase integralmente para o time principal: o Santos de Pelé, o Cruzeiro de Tostão, o Atlético de Reinaldo e, mesmo a contragosto sou obrigado a citar o Flamengo de Zico. O Palmeiras da Parmalat e "a Máquina do Horta" foram as exceções.
Digo isso para enfatizar a grande esperança que tenho na nova geração de Xerém. O bom futebol que o Fluminense jogou no primeiro tempo e atuação segura que teve no segundo mostram o caminho: jogadores motivados, velozes, raçudos e sobretudo de grandes qualidades técnicas. Marlon, Scarpa, Léo Pelé, o "veterano" Marcos Junio, Higor, além do já negociado Gerson, deram ao time, com sua movimentação constante, a qualidade de transição de que me queixei na última postagem. Há de se lembrar que ainda temos um grande estoque de craques no X-Flu, campeão brasileiro invicto de 2015.
Consultem seus oráculos, todos serão unânimes: se essa diretoria tomar juízo ...teremos um grande time no ano que vem! E quem sabe(?) uma feliz Copa do Brasil.    

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

UMA ÚNICA CAUSA.

Um site está listando sete causas para a derrocado do Fluminense no segundo turno. A maioria é consequência e não causa;.algumas são comuns a todos os clubes, como a perda de jogadores; outras, como arbitragens nefastas, só servem para tumultuar o que já está caótico. Não quero, também, crucificar esse ou aquele jogador que está jogando abaixo da crítica porque isso também não ajuda em nada.

Houve uma recomposição tardia do elenco, mas que teria êxito se não implicasse em uma mudança brusca na filosofia de se usar os jogadores da base e alguns contratados que, bons de bola, ainda não tinham sido descobertos pela mídia ; filosofia esta que, contra todos os prognósticos estava dando certo.Os garotos estavam muito motivados. Kennedy jogando muito, Gérson e Marlon idem,  e Vinícius se firmando como o possível craque do time. Kennedy foi vendido e Vinícius se machucou.Gerson caiu de produção.Era necessário contratar e aí não fomos felizes. Oswaldo se contundiu e Ronaldinho Gaúcho serviu mais à vaidade dos dirigentes que ao time (vaidosos, todos somos, e confesso que, apesar de ser contra, tive um puta orgulho de ver aquele monstro sagrado vestindo a camisa do meu time). Neste ponto, lamento muito que não tivessem dado o valor devido ao excelente Guilherme Matis que havia acertado nossa defesa claudicante durante o campeonato carioca.

Nenhuma dessas causas é a principal. Chafurdar o passado, procurar culpados, tentar reescrever os fatos, não escrevem corretamente o futuro. 
Quebro minha cabeça todos as noites mal dormidas pelas derrotas. O que há de errado? Por que não ganhamos de time sabidamente inferiores? Por que levamos gols idiotas? Por que não fazemos gols?

Creio ter encontrado uma causa, uma única causa: O Fluminense, que joga cadenciado, na contramão da evolução do futebol, justamente por isso, não consegue fazer as transições entre ataque e defesa ou defesa e ataque. Quando perdemos a bola, a defesa se recompõe, como pede a prancheta dos treinadores, mas não dá combate, apenas se posiciona. Quando tomamos a bola, ao invés de buscarmos o contra ataque rápido que surpreenda o adversário, ficamos trocando passes, como nos treinos, sem aprofundar a jogada. E o adversário se fecha.

Fiquei maravilhado com o time sub 20, campeão brasileiro do qual pude ver (degustar) alguns jogos. E o que mais valorizei no time foi o fato de raramente apelarem para o cruzamento sobre a área que notoriamente favorece a defesa do adversário.  

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

E NÃO É QUE GOSTEI ?

Minha expectativa não era boa para o modelo 2015 do Fluminense. Explico: ultimamente, o Fluminense não vinha fazendo boas apostas nas contratações de jogadores que fugissem ao modelo "medalhões" praticado pela Unimed (a quem sou grato e reconheço o que fez pelo meu time nestes últimos anos). Essas contratações, todas pontuais, jamais se mostraram acertadas. A contratação de quase um time inteiro para 2015, aliado à perda de jogadores como Conca e Cícero me deixou apreensivo. Não estava confiando nos olheiros do Flu e posso agora arriscar que eu estava errado. É claro que um único jogo, contra um adversário muito frágil não pode ainda dar à torcida a certeza de nada. Afirmo, porém, que fui surpreendido agradavelmente pelas atuações, para mim convincentes, dos novatos. Exceto Marlone, eu não conhecia nenhum.
Esses jogadores, deram ao time a velocidade que lhe faltou e que acabou por lhe tirar a chance de ser campeão em 2014. Trocamos o futebol cadenciado e arcaico por jogadas velozes e em profundidade. É verdade que houve muito erro de passe, mas, esses erros foram pela tentativa de se ousar mais nesses passes. Estou convencido que no futebol moderno vale trocar a precisão dos passes pela sua rapidez e objetividade.  É contraproducente manter a posse de bola  se as jogadas decorrentes são morosas e previsíveis.
Os dois laterais me impressionaram; Renato e Giovanni são, creiam, candidatos a ídolos da torcida. Renato é muito veloz e Giovanni imprime velocidade à bola. Ambos têm excelente técnica e capacidade de decisão rápida. Vinicius demonstrou boa colocação e presença de área. Lucas mostrou visão de jogo e técnica apurada e o primeiro gol foi fruto dessas virtudes. Marlone é impetuoso e quando calibrar melhor as finalizações vai mostrar o seu valor.
Vitor, como é zagueiro, depende de um melhor acerto da defesa e também de um maior tempo de observação.
Quanto ao Cristóvão, deposito muita confiança no seu trabalho, embora ache que suas substituições nem sempre contemplam a melhor estratégia. Ele me dá a impressão de observar mais o desgaste dos jogadores e a oportunidade para todos, o que é bom para a harmonia do grupo. E também, o que é louvável, desarmar as instruções do técnico adversário nos intervalos dos jogos.

Este Mirante continua de olho e só não tem postado mais pelo anticlímax que foi a briga com a Unimed e o pífio campeonato brasileiro de 2014.

domingo, 26 de outubro de 2014

CHAME O LADRÃO.

Fiquei algum tempo sem postar... A ideia deste blog não é ser um periódico e sim um espaço onde eu possa, como torcedor, expressar minhas opiniões.
O time passou algum tempo sem me empolgar, mas, também, sem mostrar erros que merecessem alguma observação pessoal. Para mim a má fase se deu por uma infelicidade que se repete desde o ano passado: as contusões. O time havia se acertado com a dupla Gum e Henrique; ambos gravemente lesionados. Agora com Guilherme e Marlon  parecia que a defesa começaria a se estabilizar; Marlon teve que sair ainda no primeiro tempo do jogo contra o Atlético do Paraná. Preocupação.
 Mas, dessa vez, acredito que o prejuízo será menor e explico: a verdadeira causa do reencontro com as vitórias foi o fortalecimento do sistema defensivo como um todo. A escalação de Valência e Edson foi fundamental e também o crescimento de Cavalliere que voltou a desequilibrar a nosso favor.
E aqui quero revelar a verdadeira razão deste "post": Edson! Que jogador! O maior ladrão de bola que o Fluminense tem desde Denilson, o Rei Zulu. Cristóvão vai ter que achar um lugar para ele quando o Cícero, titular inquestionável, retornar.
E que Celso Barros dê um voto de confiança para o trabalho de Cristóvão que vai crescer junto com o time que ele dirige, pois é observador e perfeccionista. Teremos um grande time no ano que vem, se o "flamigerado olho gordo"  deixar.
 E, claro, se o Celso não nos abandonar.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

TIME GUERREIRO x TIME BUROCRÁTICO

O estilo tic-taca quebranta o espírito do time. A busca do gol deixa de ser prioridade, pois este deve acontecer  naturalmente (essa é a ideia) e assim o jogador não força o jogo. Perde o ímpeto, perde garra,  perde velocidade.
O tic-taca deu certo no Paraná em um jogo muito atípico; quando os adversários passaram a pressionar nossos jogadores, ele perdeu eficiência.
Nele o importante é a posse obsessiva da bola, que só é possível se os jogadores forem muito bons e homogêneos tecnicamente. Não é o nosso caso. Há jogadores, como Herivelton, por exemplo, que só funcionam na base de lances heróicos; .Quando participa de jogadas arrojadas se dá bem. Tira bolas na linha do gol, projeta-se em cabeçadas vigorosas; precisa sentir vibração no jogo. O tic-taca definitivamente não é a dele. E de outros, também, como Chiquinho, Carlinhos (apesar da alta qualidade) ou Fred.
 Sou a favor dos passes perfeitos, das tabelinhas envolventes, mas sempre em progressão. A obsessão não pode ser a posse de bola pura e simples, mas, tê-la sempre com a determinação de abrir espaço para a finalização. Não há gols sem rapidez e velocidade. E sem raça.
Arrume a defesa, Cristóvão. Ela está muito enfraquecida com a perda de jogadores. Dê mais espaço para a intuição dos jogadores, na frente temos talento para decidir os jogos.
Cristóvão, você tem muito a nos dar com seu espírito criativo, mas, não cometa o erro de querer reinventar o futebol. O futebol não mudou, ainda é aquele mesmo que você soube jogar com maestria.